CLASSIFICADO PARA A OLIMPÍADA

O artigo que ficou classificado para a Olimpíada de Língua Portuguesa foi "DIVERSIDADE NA SOCIEDADE" da aluna Eloize Ramos  do 3º "B".

Com muito mérito também ficou o artigo "GRITO OBSCURO" da aluna Josiane Bittencourt da mesma série, e só não foi representar devido sua ausência.

Todas os artigos apresentados neste blog estão realmente de parabéns. Foi muito difícil para a comissão julgar qual seria o melhor. Cada um com seu mérito particular poderia estar em primeira classificação.

Parabéns a todos os participantes: Michelle 2º A, Elis 2º C, Eloize, Josiane, Keyse e Hérica 3º B, Ana Paula 3º A. Além destes tiveram participação destacada também as alunas Pâmela Baena do 2º B e Lara do 2º A.

A sede de poder do homem afoga a natureza.

Telêmaco Borba, cidade que vem se modificando constantemente e cresceu de 65 para aproximadamente 100 mil habitantes em apenas 5 anos, é até hoje reconhecida por ser um dos maiores polos industriais madeireiros do Paraná. Admirado por ter um baixo índice de desemprego, é também um município que acolhe uma grande diversidade de espécies de animais e plantas. E o que preocupa muitas pessoas é que essa diversidade está comprometida.

A ntureza intocável das margens do rio Tibagi, principal rio desta cidade, até então a maior extenção contínua preservada da mata ciliar e está prestes a ser submersa pelas águas da formação da barragem que irá acionar as turbinas de uma nova hidrelétrica.

A barragem da usina Mauá está sendo construída em concreto compacto com rolo, medindo 745 metros de comprimento e 85 metros de altura. O seu barramento permitirá a formação de um reservatório com quase 80 km de extensão e 84 km² de superfície.

Idealistas da obra certificaram que em 2011 o empreendimento estará concluído e terá potência de 361 megawatts – o que significa gerar energia para atender o consumo de, em média, 1 milhão de pessoas. A usina promete empregos e compensações financeiras pela utilização dos recursos hídricos, mas não justifica o impacto ambiental que causará.

São milhares de espécies literalmente afogados pela sede de poder do homem. Ambientalistas de um lado, administradores financeiros do outro, quem sairá perdendo, todos sabem.

Acordos resolvem muito, minimizam vários desastres, mas há uma certeza, o que a natureza levou milhares de anos para construir, o homem jamais conseguirá recuperar, e dinheiro nenhum irá compensar.

Michele Paola Querino

GRITO OBSCURO

A marginalização é um problema que não abala somente nosso município, mas sim a nação toda, o mundo inteiro. Mas por que isso acontece? Por que o índice de marginalização tem crescido assustadoramente? Por que cada vez mais os jovens se envolvem com marginais, sabendo que isso leva a nada? São tantas as perguntas, não?

A marginalização como tantos outros problemas começa muito cedo, quando o indivíduo ainda está em desenvolvimento, ou seja, ainda é apenas uma criança. Estudos indicam que a maioria deles se torna vândalos por complicações na infância, causados por falta de atenção, carência afetiva por parte dos pais; e isso os faz pensar que de alguma forma sua vida os ajudará.

O crescimento da marginalização é assustador, basta ligar a televisão em qualquer canal local, e lá está, mas não é somente na televisão, a realidade está em cada esquina que se passa. Muitos são os menores que frequentam à noite sem a companhia de adultos para monitorá-los a mercê daqueles que desviam o carater dos mais fracos induzindo-os a drogas e posteiromente a roubos para sua manutenção. Alguns veem isso como forma de se libertarem das inconveniências da vida, uma saída de emergência, e que na maioria das vezes se forma um ciclo vicioso, e esses indivíduos, mesmo com toda conscientização que lhe é passada, não dão conta do que faz e fez.

Existem muitos meios de se previnir a marginalização gerada por traumas psicológicos, um deles é a terapia, mas infelizmente a maioria das famílias desses marginais não tem condições financeiras para tal, o governo muitas vezes cede ajuda apenas para casos mais complicados. Sinceramente é relevante essa realidade, em pleno século XXI  ainda não se “sabe” lidar com tal problema.

Josiane Bittencourt. 

ABORTO?

O que falar desse assunto tão polêmico? Será Certo ou errado? Apoiar ou não? Com tudo que está acontecento surgem muitas dúvidas não é? Será o aborto algo sem perdão como dizem?  Isso é o que se deve pensar e então o aborto, depois de todos os questionamentos, pode ser discutidos em maneiras e ocasiões diversas.

Já se discutem há tempos e não se têm conlcusões acertadas. E isso acontece porque humanos tem sentimentos e sempre surgem mais e mais dúvidas. Uma delas é com relação ao feto, se faz ou não diferença. Alguns afirmam que nesse estágio não irá sentir dor. Peter Singer, um dos bioeticistas mais renomados e polêmicos do planeta, fala o que muitos se atreveriam pensar, mas jamais teriam coragem de dizer, ele afirma que é a favor do aborto. “Não acho que o feto tem direito à vida porque ele não é um ser autoconsciente”. Mas será que ele está certo? As pessoas que são contra afirmam que “o feto é uma vida que tem direito a ela”. É interessante a quantidade perguntas estão ao redor e dentro deste assunto.

E o que diz a lei no Brasil? O aborto só é legal em caso de estupro e se for gravidez de risco, que pode ocasionar perda de vida para a gestante. E certamente o lado religioso contesta tais posições e defende sempre a vida impondo-se a prática contrária. Mas qual mulher quer ter um filho que foi feito da dor e respectivamente com ódio, sem nenhum amor, ou no risco de vida ou morre um ou morre dois, que dúvida.

Muitas opiniões e discussões ainda seguirão. Devem-se analisar bem antes de julgar, o aboarto não apenas tirar uma criança, um feto; há todos os riscos que surgirão além da dor e a consciência.

Aluna: Elis Regina Aleixo

DISCRIMINAÇÃO E PRECONCEITO

A sociedade cria padrões para o ser humano; padrões de beleza, de comportamento, inteligênica, entre outros. Quem não preenche os requisitos fica marginalizado pelo preconceito e discriminação.

Da mesma forma que a sociedade marginaliza ela cria meiso par compensar essa marginalização como forma de gratificação para quem está sendo marginalizado.

Podem-se citar como exemplo de compensação as cotas raciais criadas nas universidades para os negros. Pode ser interpretado que eles não têm condições de competir com outras raças. Analisando por esse ponto de vista cada raça deveria ter uma etapa definida de acordo com o seu grau de inteligência. Porém essa não seria a melhor solução para os problemas de discriminação e preconceito, o que deve acontecer é um tratamento com igualdade a todos, independente de sua aparência física, cor, raça...

Não é necessário criar mecanismos para compensar a discriminação e o preconceito, e sim deixar de marginalizar o ser humano que não preenche os requisitos que a sua sociedade imagina ter.

Aluna: Hérica Dias

A RESPOSTA QUE O TEMPO DARÁ.

Olhar ao redor, parar, escutar; observam-se coisas jamais vistas ou faladas em um tempo remoto.

Miséria, Morte, violência, ganância são ações que ocorrem frequentemente pelo mundo, sem que haja explicações claras e exatas para esses acontecimentos.

De quem será a culpa? De todos ou de ninguém? O mundo está em constante transformação não somente no ramo da tecnolofia, mas principalmente na personalidade, na vida, no modo de pensar de cada um. Assim, influenciando nas atitudes tomadas por muitos no dia-a-dia. Pode-se citar como exemplo a violência que é a questão mais debatida não só apenas no Brasil, mas no mundo todo. Cada acontecimentos que abrange algum tipo de violência tem um porquê. Podendo ser necessidade, preconceito ou até mesmo desespero.

Analisando por este ângulo pode-se refletir sobre tais circunstâncias e fazer a seguinte pergunta: “Algum dia a igualdade, a fraternidade e a paz reinarão no mundo?” Uma pergunta que somente o tempo pode responder.

Aluna: Keyse Sutil 

DIVERSIDADE NA SOCIEDADE

O termo diversidade diz respeito à variedade e convivência de ideias, está ligado aos conceitos de pluralidade e multiplicidade, há um concenso geral entre os principais antropólogos que o primeiro homem sugir na Europa, há cerca de dois milhões de anos, desde então, tem-se espalhado por todo mundo com sucesso e adaptando-se as diferentes condições. Mas a pergunta é: até que ponto pode chegar toda essa diversidade e será que estamos conseguindo conviver com tantas diferenças?

Sabemos que há diferenças sociais, culturais, raciais e agora também os homossexuais. O mundo vive e sempre viveu esse contraste de massa, cada um com seu gosto, princípio, ideias, opniões e também opções. Será que caberia a alguém a atitude de tentar homogenizar todo esse povo? Com certeza isso seria impossível, mas devemos ter um pensamento mais amplo sobre esse assunto, e cabe a cada um a concientização de que de fato ninguém é igual e que tanto o poder de expressão quanto a atitude deve ter um limite, e esse limite termina quando começa o direito do outro, por isso deve-se pensar muito antes de agredir alguém fisicamente ou moralmente, discriminar ou julgar sem que se tenha um mínimo de conhecimento sobre o que se está julgando, pois bons jurados são aqueles que conhecem o que julgam.

Não se devem julgar os pobres pela sua condição de pobreza, talvez não tiveram as mesmas oportunidades que outros tiveram, nem os negros pela cor de sua pele, pois se sabe que nem estatus e cor determinam caráter; e muito menos crucificar os homossexuais como algo que é tão complexo aos olhos de quem vê e parece tão simples para aqueles que o sentem. Qualquer tipo de preconceito é fruto de ignorância. Para que isso fique mais claro é viável usar as palavras do grande Freud: “O narcisismo das pequenas diferenças é a obsessão por diferenciar-se daquilo que resulta mais familiar e parecido”

Aluna: Eloize Ramos da Silva

COLETA DE RESÍDUOS E SUA PROBLEMÁTICA

Resíduo popularmente conhecido como “lixo” é toda e qualquer matéria indesejável resultante de atividades humanas. A irresponsabilidade da coleta dos mesmos é um problema sócio-ambiental.

Primeiro a comunidade não recebe informações sobre o itinerário do caminhão coletador; horários, dias, frequência; assim colocam seus resíduos em frente às casas armazenados em sacos plásticos. Apesar disso fica vulneráveis a animais de rua que rasgam os sacos, deixando-os expostos a vetores de coenças atraídos pelo mau odor gerado pelo xorume produzido pela decomposição da matéira orgânica, o mesmo causa poluição do solo e das águas superficiais e dependendo da quantidade até águas subterrâneas.

O acúmulo de lixo também prejudica a questão estética.

Segundo moradores dos bairros de difícil acesso do caminhão coletador, a prefeitura instala pequenos pontos de armazenagem dos resíduos onde somente os garis pegam o resíduo e levam até o caminhão. Mas como isso não é eficazmente frequente, ocorre o acúmulo excessivo de resíduos, transbordam e ficam expostos ao ar livre, quando chove os mesmos são levados para corregos e vegetações próximos atraindo vetores de doenças, tornando-se um problema de saúde pública.

A responsabilidade é da prefeitura que deve controlar a coleta, informar a população do etinerário, realizar treinamentos com os garis para que cumpram seu trabalho com mais eficácia e conscientizar a comunidade sobre a importância de colocar o lixo no dia especificado pelo etinerário produzindo assim benefícios a todos.

Aluna: Ana Paula Carneiro Dias